quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Para refletir: Parábola do Filho Pródigo

"Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: Meu pai,
dá-me a parte dos bens que me toca. Ele repartiu os seus haveres entre ambos.
Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu
para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou
a passar necessidades. Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, e este o
mandou para os seus campos guardar porcos.
Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava. Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros
de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo
de fome! Levantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu
e diante de ti: já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um
dos teus jornaleiros. Levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe,
seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo, o abraçou e beijou.
Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno
de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos:
Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel
no dedo e sandálias nos pés; trazei também o novilho cevado, matai-o,
comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho era morto e 
eviveu, estava perdido e se achou. E começaram a regozijar-se.
Seu filho mais velho estava no campo; quando voltou e foi chegando
à casa, ouviu a música e a dança: e chamando um dos criados,
perguntou-lhe que era aquilo. Este lhe respondeu: chegou teu irmão, e
teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
Ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo.
Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais
transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para
eu me regozijar com os meus amigos; mas quando veio este teu filho,
que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele
o novilho cevado. Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e
tudo o que é meu é teu; entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-no,
 porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou."
(Lucas 15:11-32)